sexta-feira, 9 de setembro de 2011

TOXOPLASMOSE CONGÊNITA: a doença no Brasil e no mundo


 Bom dia pessoal!

Hoje, vamos começar a conversar um pouco sobre a distribuição da Toxoplasmose Congênita no mundo. Após  breve apresentação, algumas perguntas serão feitas... e, as respostas estarão nos próximos "capítulos". As perguntas que os seguidores queiram fazer, devem ser postadas ou enviadas para o e-mail : liucampp@gmail.com

 Quando falamos de distribuição, nos referimos a taxas de prevalência e incidência. Essas noções são importantes para nos conscientizar-mos do número de crianças que podem apresentar sequelas neurológicas e oculares e que demandam cuidados multidisciplinares (médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos) e dos famliares, além dos danos emocionais e materiais que fatalmente são gerados.

A toxoplasmose é uma zoonose causada pelo protozoário coccídio T. gondii.
Apresenta distribuição universal sendo uma das infecções mais comuns em seres humanos.

A incidência  aumenta com a idade, sendo no adulto, 40 a 80% .
A prevalência varia em diferentes regiões do mundo: (Brasil e França tem as maiores prevalências)
50% a 80% no Brasil
15,8% nos Estados Unidos 

Não devemos nos esquecer das gestantes que se infectam na gestação! A infecção aguda materna pode ser transmitida ao feto (Toxoplasmose Congênita)...


E as crianças !!!!?????? Quanto maior a incidência da doença em gestantes, maior risco haverá de crinças nescerem infectadas....

Nos Estados Unidos, a icidência de casos de Toxoplasmose Congênita varia de 1 por 10.000  a 10 por 10.000 nascidos vivos, o que acarreta em 400  a 4000 casos novos por ano.
No Brasil estima-se que ocorram 24.000 casos novos de toxoplasmose congênita a cada ano (1 a 7 casos por 1.000 nascidos vivos). 

Perguntas:

1) Por que há diferenças tão marcantes entre as taxas de prevalência?
2) Quais são as formas de prevenção da doença?
3) Quais são as manifestações clínicas nos adultos? E nas crianças?
4)  Como se faz o diagnóstico?
5) E o tratamento?
80% na França e África Central

2 comentários:

  1. Dra. Liú, parabéns pela iniciativa. Estou com uma dúvida, é possível que uma gestante que tenha adquirido o T. gondii antes da gestação possa se reinfectar durante a gestação e transmitir o protozoário para o feto? É possível que uma mãe que tenha tido um filho com TC tenha outros com a mesma doença se mantiver contato com focos do protozoário (gatos por exemplo)?
    Um abraço

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  2. Oi Dra. Liú, parabéns pelo blog!! Bom saber que tem mais um espaço pra discutir sobre o assunto =D Queria aproveitar também para tirar uma dúvida...considerando os dois critérios independentes p/ diagnosticar a infecção materna, como somente a elevação do IgG em mais de quatro vezes pode indicar uma infecção aguda? Já não haveria uma elevação prévia de IgM que poderia diagnosticar a infeção, considerando q tanto o IgM quanto o IgG são dosados na admissão da gestante ao pré-natal?
    Espero que tenha sido clara e desde já agradeço!
    Um abraço

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